segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Doença faz mulher não ter medo de nada!

Cientistas americanos detectaram em uma mulher uma rara doença cerebral que faz com que ela não tema nada - nem uma serpente, ou uma faca a seu pescoço. A mulher não experimenta a sensação de medo porque tem destruida a parte do cerebro em que os cientistas dizem que esse sentimento é gerado. Nas ultimas duas decadas, os cientistas acompanharam a mulher, identificada como SM, em busca de dados sobre a paciente, que podem fornecer pistas para o tratamento do stress pós-traumatico, particularmente em soldados que retornam da guerra. Justin Feinstein, lider de um estudo sobre a SM diz que ' é bastante surpreendente que ela ainda esteja viva '.
A natureza do medo é a sobrevivencia e a amigdala cerebral nos ajuda a evitar as situações, as pessoas ou os objectos que colocam a nossa vida em perigo. Ao perder a sua amigdala, SM perdeu a sua capacidade de evitar e detectar o perigo.
Em lugar de medo, SM, cuja rara condição é conhecida como doença de Urban-Wiethe, mostra um sentimento de curiosidade. Para estudar as suas reacções, os pesquisadores a levaram  uma loja de animais exóticos cheia de aranhas e cobras, animais que ela diz odiar e que tenta evitar.
Mas, ao chegar ao local onde estavam as cobrar, SM ficou fascinada com os animais. Consultada sobre se queria segurar uma cobra, ela respondeu que sim e brincou com ela durante 3 minutos.
Os cientistas ressaltaram que a mulher 'nunca foi condenada por um delito mas que foi vitima de vários'.
Feinstein disse que espera que a experiencia de SM possa ajudar a tratar pessoas com stress pós traumatico, um problema comum entre os soldados que retornaram do Iraque e do Afeganistão.

-Suas vidas estão marcadas pelo medo, muitas vezes são incapazes inclusive de sair de casa devido à sempre presente sensação de perigo. Se enterdemos como o cerébro processa o medo, talvez algum dia sejammos capazes de conceber tratamentos voltados para àreas selecionadas dos cerébro que nos permitem que o medo se apodere das nossas vidas.

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