quinta-feira, 17 de março de 2011

Fobia de ir ao dentista

'Este é o caso de uma amiga minha que tinha uma fobia massiva ao ir ao dentista, até o ponto que levava mais de 20 anos sem ir, apesar de haver tido problemas com os dentes.
Para termos uma idéia do extremo da fobia, a ultima vez que tinha ido antes desses 20 anos, sendo adolescente, tinham tido que sedá-la com clorofórmio, ao estilo dos sequestradores porque devido também a sua fobia com as agulhas não poderia fazer anestesia geral.
Uma semana antes de falar comigo, uma sexta-feira, tinha feito uma tentativa de ir ao dentista para tirar um dente que estava muito mal, mas o dentista não conseguiu fazer nada e ela viveu uma experiência muito desagradável com episódio de pânico e tensão corporal muito intensa que a deixou fisicamente extenuada no fim de semana posterior.
Na segunda-feira seguinte me contou a experiência da sexta-feira anterior e me disse que tinha outra entrevista à sexta-feira seguinte, para ver se podia lhe ajudar. Dado que ela estava muito motivada e sabendo da eficiência que a EFT costuma ter com fobias, decidimos colocá-la nisso. Fizemos três sessões durante a semana em dias consecutivos, onde surgiram episódios emocionalmente muito intensos da infância relacionados com um envenenamento acidental, com uma operação de amídalas, e alguns outros relacionados com uma fobia de abrir a boca, de introduzir coisas na boca, às agulhas, conectado tudo com uma resolução subconsciente de ver a morte como a solução libertadora de tudo isso.
A sexta-feira seguinte, a acompanhei ao dentista e, dado o precipitado do tratamento ainda havia bastante tensão que surgia, mas ela estava motivada, por tanto fizemos tapping “in situ” reduzindo o que ia saindo, o dentista – o mesmo da semana anterior- colaborou tapando-lhe os olhos para minimizar ao possível os estímulos negativos e começou o processo.
Primeiro a injeção de anestesia, durante uma eternidade do meu ponto de vista – fobias à agulha, a ter a boca aberta e a introduzir algo na boca ameaçando -, que mesmo que com certa tensão, superou exitosamente. E depois tirar o dente, que, como não podia ser de outra maneira, se complicou ao romper-se, houve que reclinar a cadeira até o ponto que a cabeça estava mais baixa que o corpo, e fazer bastante movimento para tirar a raiz do dente, tudo com a boca aberta e o incomodo de estar com a cabeça abaixo… Mas, mesmo que com tensão, foi superado com sucesso.
No final, caras de surpresa e felicitação nos presentes. Nem que dizer tem que uma mudança em um uma fobia semelhante em tão curto tempo -uma semana- seria bastante improvável na maioria dos enfoques terapêuticos, mas com EFT e uma boa motivação por parte do interessado, este tipo de resultados são o habitual como mostram as experiências de tantos e tantos praticantes no mundo inteiro.'

Eft - suamente.com.br

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Doença faz mulher não ter medo de nada!

Cientistas americanos detectaram em uma mulher uma rara doença cerebral que faz com que ela não tema nada - nem uma serpente, ou uma faca a seu pescoço. A mulher não experimenta a sensação de medo porque tem destruida a parte do cerebro em que os cientistas dizem que esse sentimento é gerado. Nas ultimas duas decadas, os cientistas acompanharam a mulher, identificada como SM, em busca de dados sobre a paciente, que podem fornecer pistas para o tratamento do stress pós-traumatico, particularmente em soldados que retornam da guerra. Justin Feinstein, lider de um estudo sobre a SM diz que ' é bastante surpreendente que ela ainda esteja viva '.
A natureza do medo é a sobrevivencia e a amigdala cerebral nos ajuda a evitar as situações, as pessoas ou os objectos que colocam a nossa vida em perigo. Ao perder a sua amigdala, SM perdeu a sua capacidade de evitar e detectar o perigo.
Em lugar de medo, SM, cuja rara condição é conhecida como doença de Urban-Wiethe, mostra um sentimento de curiosidade. Para estudar as suas reacções, os pesquisadores a levaram  uma loja de animais exóticos cheia de aranhas e cobras, animais que ela diz odiar e que tenta evitar.
Mas, ao chegar ao local onde estavam as cobrar, SM ficou fascinada com os animais. Consultada sobre se queria segurar uma cobra, ela respondeu que sim e brincou com ela durante 3 minutos.
Os cientistas ressaltaram que a mulher 'nunca foi condenada por um delito mas que foi vitima de vários'.
Feinstein disse que espera que a experiencia de SM possa ajudar a tratar pessoas com stress pós traumatico, um problema comum entre os soldados que retornaram do Iraque e do Afeganistão.

-Suas vidas estão marcadas pelo medo, muitas vezes são incapazes inclusive de sair de casa devido à sempre presente sensação de perigo. Se enterdemos como o cerébro processa o medo, talvez algum dia sejammos capazes de conceber tratamentos voltados para àreas selecionadas dos cerébro que nos permitem que o medo se apodere das nossas vidas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Relato da cogitoclinica lisboa

'Embora se possam categorizar em cinco grandes grupos – consoante tenham relação com animais, o ambiente, a saúde física (i.e. sangue, infecções, etc), locais específicos (avião, alturas, salas fechadas, etc) ou outros tipos (botões, pálpebra do olho, etc) – existe no total um leque ilimitado de fobias. Instalam-se por “aprendizagem” , i.e. por proximidade com alguém a quem é reconhecida idoneidade (ex: pai, mãe, ou outra pessoa igualmente próxima), criam-se também em consequência de uma ou mais situações que são experienciadas pelo próprio, ou não, estando associadas a estados emocionais negativos fortes. A convicção negativa é guardada no subconsciente no momento da sua criação, ficando dissociada do pensamento dinâmico e tendendo a “cristalizar”. Desta forma, não há uma adaptação activa em função das novas aprendizagens adquiridas. As terapias comportamentais como o “flooding”, que faz a submersão no estímulo fóbico tantas vezes até que a convicção se altere, a “dessensibilização sistemática” que promove a exposição alternada ao estímulo negativo e a um estímulo positivo, modelam o comportamento e os sintomas. As terapias cognitivas pretendem identificar a convicção negativa e reenquadra-la. Por seu lado, as terapias psicodinâmicas, levam a uma percepção interna dos significados dos sintomas e das emoções relacionados com a fobia, bem como dos eventuais “ganhos secundários”, resignificando-os.'

Fica aqui o nosso agradecimento à Cogitoclinica

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Como tratar\saber lidar com as nossas fobias?

Neste momento estamos a pedir a médicos e especialistas no assunto que nos enviem a sua opinião sobre esta matéria, em breve teremos no nosso blog relatos de especialistas sobre fobias, como poderão ser tratadas, as consequências delas, etc.

Próximo relato : Cogitoclinica Hipnoterapia - Lisboa, Avenida Almirante Reis
                         Hipnoterapeuta: Marlene Ferradosa
                                 FORMAÇÃO:  HIPNOSE CLÍNICA DO LONDON COLLEGE OF CLINICAL HYPNOSIS

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Fobias Sociais

O transtorno ansioso social, também conhecido como transtorno da ansiedade social, fobia social ou sociofobia, é uma síndrome ansiosa caracterizada por manifestações de alarme, tensão nervosa e desconforto desencadeadas pela exposição à avaliação social - o que ocorre quando o portador precisa interagir com outras pessoas, realizar desempenhos sob observação ou participar de atividades sociais. Tudo isso ocorre até o ponto de interferir na maneira de viver de quem a sofre.

As pessoas afetadas por essa patologia compreendem que seus medos são irracionais, no entanto experimentam uma enorme apreensão ao confrontarem situações socialmente temidas e não raramente fazem de tudo para evitá-las. Durante as situações temidas, é frequentemente presente nessas pessoas a sensação de que os outros as estão julgando e, enfim, tais sujeitos não raramente temem ser reputados muito ansiosos, fracos ou estúpidos. Por conta disso, tendem freqüentemente a se isolarem.

Sintomas:
sintomas da fobia social, experimentados pelos vários indivíduos em situações sociais, são, dos muitos, os seguintes:
  • Ansiedade, às vezes associada também aos ataques de pânico.
  • Ansiedade intensa perante grupos de pessoas.
  • Ansiedade antecipatória, isto é, aquela que surge antes de se encontrar, ou só de se pensar na situação temida.
  • Erubescência.
  • Tremores nas mãos, pés ou voz.
  • Suor excessivo, suando frio (especialmente nas mãos).
  • Palpitações ou calafrios. (Raro)
  • Temor de enrubescer-se ou balbuciar.
  • Temor de ser observado e avaliado negativamente por outros.
  • Temor de ser visto como fraco, ansioso, louco ou estúpido.
  • Temor de que as próprias opiniões possam não interessar aos outros.
  • Temor de não estar em estado de comportar-se de modo adequado em situações sociais.
  • Tendência a evitar situações sociais que o colocariam em incômodo (Tendência ao Isolamento).
Situações temidas:
As situações sociais nas quais as pessoas afetadas por essa patologia mostram maioritariamente os sintomas seguintes, mesmo que de qualquer modo eles também possam variar notavelmente de sujeito para sujeito
  • Encontrar-se com pessoas desconhecidas pelo qual são atraídas.

  • Fazer amizades.

  • Andar na rua.

  • Falar em público.

  • Comer ou beber em público.

  • Participar de festas.

  • Escrever ou assinar em público.

  • Atravessar a faixa de pedestres ( Raro ).

  • Olhar as pessoas nos olhos.

  • Medo de falar.

  • Iniciar uma conversa.

  • Ser apresentado a outras pessoas.

  • Fazer chamadas telefônicas.

  • Estar em espaço fechado onde há gente.

  • Falar em um grupo pequeno.

  • Dar ou aceitar cumprimentos.

  • Medo de atender pessoas no portão/porta (ou portaria).

  • Medo de ir ao barbeiro, cabeleireiro, banheiro, hospital...


  • Exemplos:

    As pessoas com fobia social ficam pensando que todas as pessoas das casas, dos carros, lojas, etc. estão olhando para ela de maneira diferente ou percebendo algo estranho nela (principalmente no rosto) e por isso as pessoas que sofrem de fobia social tentam evitar olhar para as pessoas e andam de cabeça baixa, evitando qualquer contato. Algumas pessoas fazem de tudo para nem sair de casa, ou, quando saem, elas sentem-se totalmente aliviadas quando voltam para casa, pois é o único lugar onde elas se sentem seguras.
    Outra situação muito comum é quando a pessoa recebe estranhos em casa, mas conhecidos de outros familiares. A interação com um desconhecido e o processo de conhecer outra pessoa torna-se muito doloroso para o fóbico social, principalmente por se dar dentro de sua casa que é seu refúgio.
    O fóbico social frequentemente "marca" as pessoas que lhe trouxeram sofrimento (sem que estas não tenham feito nada de errado) e tenta evitar ao máximo seu contato com esta pessoa no cotidiano.

    Incapacitação

    A fobia social incapacita a pessoa para o estudo, trabalho e demais atividades sociais privando o individuo de conquistas elementares na vida como amizades, relacionamentos amorosos, formação de uma família e crescimento profissional. Comumente, os portadores de fobia social abandonam a escola e os estudos. Os que conseguem trabalhar, buscam profissões onde é a interação social é mínima e em períodos noturnos.

    Tratamento

    O tratamento de um fóbico social é feito por um Psiquiatra em conjunto com um Terapeuta comportamental. O sucesso do tratamento depende de muitos fatores como o ambiente familiar e atividades de integração social de forma graduada e assistida.

    quinta-feira, 11 de novembro de 2010

    Fobias…Curiosas!

    Todos temos as nossas fobias e medos… medo do escuro, medo de aranhas, medo de alturas, medo de morrer! Mas, será que conheces algumas das fobias mais estranhas? Será que sabias da existência delas? Ora pois bem, aqui vai:

    Ablutofobia- medo de tomar banho
    Acerofobia- medo a produtos ácidos
    Aerofobia - medo de ventos, engolir ar ou aspirar substâncias tóxicas.
    Afobia - medo da falta de fobias
    Afefobia - medo de ser tocado
    Aletrorofobia - medo de galinhas
    Ambulofobia - medo de andar
    Androfobia - medo de homens
    Anatidaefobia - medo de ser observado por patos
    Biofobia - medo da vida
    Caetofobia - medo de pêlos
    Clinofobia - medo de ir para cama
    Coprofobia - medo de fezes
    Cristãofobia, cristofobia ou cristianofobia - medo dos cristãos
    Deipnofobia - medo de jantar e conversas do jantar
    Estruminofobia - medo de morrer defecando
    Estupofobia - medo de pessoas estúpidas
    Hedonofobia - medo de sentir prazer
    Hipofobia - medo de casas
    Melofobia - medo ou ódio de música
    Narigofobia - medo de narizes
    Ripofobia - medo de defecar
    Unatractifobia -medo de pessoas feias
    Urofobia - medo de urina ou do ato de urinar
    Uiofobia - medo dos próprios filhos




    domingo, 31 de outubro de 2010

    Cidade FM

    Esta semana foi lançado um desafio no facebook da cidade FM uma pergunta aos utilizadores da pagina a perguntar quais eram os seus medos e fobias bem como aquilo que faziam para as evitar!! Achamos por bem deixar aqui o link da pagina para quem quiser visitar!!


    http://www.facebook.com/permalink.phpstory_fbid=170011383024829&id=248372009915