quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Relato da cogitoclinica lisboa

'Embora se possam categorizar em cinco grandes grupos – consoante tenham relação com animais, o ambiente, a saúde física (i.e. sangue, infecções, etc), locais específicos (avião, alturas, salas fechadas, etc) ou outros tipos (botões, pálpebra do olho, etc) – existe no total um leque ilimitado de fobias. Instalam-se por “aprendizagem” , i.e. por proximidade com alguém a quem é reconhecida idoneidade (ex: pai, mãe, ou outra pessoa igualmente próxima), criam-se também em consequência de uma ou mais situações que são experienciadas pelo próprio, ou não, estando associadas a estados emocionais negativos fortes. A convicção negativa é guardada no subconsciente no momento da sua criação, ficando dissociada do pensamento dinâmico e tendendo a “cristalizar”. Desta forma, não há uma adaptação activa em função das novas aprendizagens adquiridas. As terapias comportamentais como o “flooding”, que faz a submersão no estímulo fóbico tantas vezes até que a convicção se altere, a “dessensibilização sistemática” que promove a exposição alternada ao estímulo negativo e a um estímulo positivo, modelam o comportamento e os sintomas. As terapias cognitivas pretendem identificar a convicção negativa e reenquadra-la. Por seu lado, as terapias psicodinâmicas, levam a uma percepção interna dos significados dos sintomas e das emoções relacionados com a fobia, bem como dos eventuais “ganhos secundários”, resignificando-os.'

Fica aqui o nosso agradecimento à Cogitoclinica

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